Tablado, Palco, Chão
as mais vastas briadas,
em nuvens garridas,
carregadas...
fortementes levadas...
ao conjunto de cinco S.
tablado,
madeira,
pés,
subir,
palco...
contracena quem tem seus abstratos,
supõe-se criar-se não-em-si confrontos,
antes das platéias,
harmonia é um balaustre lustronômico...
poesas, próas, sias,
algas, marití-miterras,
barros desfacelados,
sobre co-erosões,
erosões-complinadas,
desmalecidamente é minha parte.
eu sinto, e muito não pouco,
o pouco não suporta meu corpo,
a mente é pequena onde caibro a mesma com gosto,
a pauleio, dou a mim mesmo as batidas nos becos,
nessas par[e]des de chapisco,
antes o escuro,
do claro não vejo,
machuco-me e estou no meio...
de cabides mentais,
com pecinha de roupa,
abolidor sem mostruário,
fazendo da mortalha a coleção de maior investimento com sócio.
__ mate-me, não me cubra com essas roupas de monges, "Macóna-Tura", reuniãozinha sem futuro de novos velhos babões! gagá, comedores de jaca mole e, goma de mascar para ena"ul"tecer o sorriso e um novo lambido nos beiços... olha boca de "shaolin", faço eu mesmo minha boca de porco, e acabo de ir nas pol"cil"cas, tome e faça a sua vontade de padarias e confetes para um novo brisar da vida. conheço mutos, de raras, e calmas proasa, de quem se prosa, e visa ver"sv"rter, e meu inferninho vai bem, não precisa de outros demônios que não sabem compartar em seu devido lugar, até aqui no inferno tem organização!
PROCURA OUTRO, sAí LOGO do Meu RISca FacA...
sou o menino,
a criança que pode renascer,
se atuar para desmerecer o próximo,
é picadilha, malevolÊncia,
absurdo-lucidaz,
para quem ainda procura...
TABLADO, PALCO, CHÃO,
arados de arames,
e ferpas de pregos,
tudo é pervertido...
desnupciado, simplismente belo,
beleza siluar,
ar da lua em voz baixa,
camaradez...
__ o acendedor foi apertado, pelou fora, vou de rolé, queimando os dedos.
Humberto Fonseca
Nenhum comentário:
Postar um comentário