quarta-feira

Sinop'cÊ"

"Muitos dias perdidos sem recitações, num transitório caos vidético, mundaninadde quase irreversível, capaz de sufocar o sofredor".

Libertação Canetária


eu tinha 10 minutos...
pra ver a situação,
passar a fita,
e ligar os nêgo com os artefatos...
tentava ver...
__ onde abala a estrutura? nem todo concreto anda seguro, e não anda mesmo se não for por aqueles que circulam, com dedos moles presos no escuro, que sejam do túnel ou pulando muro...

marretadas e... cajadadas.

PoEsiA De DoMiNGo
"As vezes quando salto da cama caio em um berço"...

Amanhece nas janelas um grande raio,
(Daqueles que o parta)
O filho da mãe que anda solto,
Mais um filho da puta sem mãe.

Relutando a re-(volta) dos que ficaram...

__ "São restos de parábolas!".

Carrinhos de alegorias,
Enfie-se em pedestais, acabe parado!

Não sou de movimento, classe,
Julgo de quem pula fora,
Vejo nesses repúdios...

Só transfigura (pupilo), meia idade chegarão?
Ser órfão de idéia,
Cabeça de tutela,
Ponto-e-vírgula.,
Sua cultura sem bom senso...
"É mau-humor!"

Retaliação insignificante, modelo desesperado,
De metódos ineficientes, baratinado!
Comunicativamente inorestável....

__ Vai ser protagonista no inferno!

FoGuEiRa
Landrilhos,
Argamassa,
Um feito...



De bico de vela,
Amara-sépia,
Sombra de beira,
Soleira em pérsia,
Em janelas que fecham...

Lançando-me no escuro,
Uma correção de verbos,
Para alguns adjetivos perdidos,
Que tiveram medo de ser escritos,
Acabam de canto sorrindo.
Não sabe ler por ser apressado,
Pulando regras, torto...
Fez-se objetivo!

" A núpsia de livro nas próximas cruzadas de linhas"...

Brasão de vida.
Fénix valente,
Cansada, ativa...

Todos aqueles poemas,
Na breve luz,
Cor de gema...

Estouros,
Caneta escorrega,
Saída do cano,
Sobre raias,
Girando n'água,
Feito ponto de fim de livro,
Que salva a pele ou arrebenta,
Mar-de-vida em mente.

Afoga,
Bate o pé no fundo,
Sobe, toma fôlego,
Sabe emergir para tocar a sorte.

Na divídida,
Ao meio,
Fiapo de tinta beira um precípicio.

__ Poemas degenerados na vida silvestre!

"Bicho preso, caçado, vendido por crétinos nos bares gela-güela da eucaristia! Onde o abstrato e o infinito para mim nada mais é que a folha".

Com harpas de letras,
Miraltez explosiva,
Valada de minas.
Sem becos e passagens,
A trama de saber, quem não sabe?

Já morreu? Faz-se?
Guardar as coisas velhas usando-as novamente mais tarde?
Sempre vai mais lenha na fogueira.

O Poema do Tudo Nada

Acabou-se o fogo,
Acendeu o nada,
Nada de tudo que te afaga,
Acabou!

__ Queime o poema!

Eu... Poeta maluco?
Riscador absoluto,
Nesses vais de volto daqui à pouco!
Com uma bolinha que mostra nada,
Rufando com tudo...

"Nada que tudo não tenha, tudo, feito nada! Tudo com nada me acalma! Desde que tenha fogo e não de à pala!"

__ Prá-lá? Foi-se... Era um grande lugar.

Me dê uma goma ou bala?
Quer révolver?

__ Atire naquele que passa, em quem move, na multidão balançada, mas isso vocÊ sabe que é nada.

Fundo Nobre

Ações revolucionárias no comércio desenvolvendo, (o centro das atenções e publismo modesto!), olirgáquia potente, das aulas sob-TACHA(X)S! (a questão X é sempre mais cara, difícil de entender, faço como eles, e questiono sem que saibam qual seu indefinido motivo $$$?), ou roubo da cena... Verda-idade com sua saudade heróica sonha, por estas, atrás das malhas, riozinhos, mananciais esgotários, em rios imersos, complinados pelo infinito, horizonte desformulado, de um idealismo desprorpocional com sua capacidade, (são tantos para os fazeres do mau que conheço variedade de monstros diferentes), no suave desejo de se envolver...

Domiciliando formalmente eu ensaio,
Encabeçado n'outro ser,
Sem poder, fora ganância!
Miséria esfomeada por sacudir a banca...

__ Não é do meu ser.

Mãe do BRASIL
Chega! Que o tamborim foi feito pra bater,
A mão de calo que joga capoeira,
Quebra com martelo o dente da boca alheia.

Que fala porque há um homem negro,
Que faz papel de branco,
Cozinha em fogo brando,
Os pratos na tua mesa de talheres limpos.

Mucamo sábio do sistema,
Maquininha sinistra,
Servindo quantos filhos no trabalhos do progresso,
Carteira de trabalho, quase-a transformou em verso.

Fabrincando Produto Tosco,
Trabalha as letras desse compasso,
E não se deixa baquear por monturos de lama,
Sem ficha pra Gana,
Na Etiópia de São Paulo.

Sou negro, menino,
Nordestino serrado na barriga por fome.

Descubram
"Veja o compromisso do qual faço parte, mais definido do que nunca! A importância desses guerreiros em outras terras, (desde quando possível suprindo-a dor-segurança-especialmente faço um dos melhores leitores, carregar no bolso a ídeia de uns "vidas boas" como esses é caro, NÃO TEM PREÇO, custo ou oferta... Nesses rasos mundos um "mar-vermelho de canetas revoltadas pipocando os milhos desse (DEVANEIO), por isso... Tenha coragem para repor em seu lugar".

Palavras furadas não é espécie minha. Tudo que está nessa mesa velha é sonho.
Ser discreto, discretivo!
Crétino étnico!
Vanguardista?
Maconheiro-puta-viado-traficante?
Frouxo, ao mesmo tempo corajoso pelo conformismo, bêbado...

Juntei, to untando, tentando unificar alguns trampos,
Mr. Núcleo e seus "Donuts", tem o CONTRA,
"Aos que visam Insanidade, daremos o conhecer da Dona Poesia, cultura, frequência fora dos rádios, nesse correio à moda antiga, sobre esses passos movedores".

faça que nem eu...
fique amargurado,
as revelações deixam marcas maiores que essa cidade.
pesso aos amigos, por favor!
devolvam o valor das coisas que acredito, sonho,
eu escrevo!

Humberto Fonseca

... Este fim de semana tem Verbos Curtos, e muitas atividades, confira a programação dos eventos no cicas em: www.periferiaspaulistas.blogspot.com

...fotos das fitas em: www.fotolog.com/bebeto_cicas

"obrigado Deus por mais uma postagem que anuncia o mero silêncio, agora posso sair mais suave para rua"...

Um comentário:

kahmei disse...

O talento está nas veias do poeta, em seus ditos e malditos versos...
pois o talento nem é pouco, nem muito
este é nato!