domingo

Caneta Nova V
(A Força da Caneta)

Se fosse um fúzil...
Rajaria brevemente um livro...

A caneta que faz ponto rodando,
Parada pensando...

Em quantas folhas irei pontuar,
De quantos pontos preencherei uma folha.

"E o mesmo que o me derá... nem conhece ela..."

Já ela, fala muito,
E me procura nos meus saltos...
Entre os dois pulos.

Molho a ponta do dedo?
Ou mergulho?

É tinta que submete,
Um pouco mais velho é que vejo...
Atenção é tudo,
Dita os meus passos...

Uma força talvez supra...

__ Tem muita coisa dando certo... Eu tô bem viu!


Humberto Fonseca

Um comentário:

Caco Pontes disse...

sem falar nas outras armas.
o arsenal é grende e poderoso: microfone, lápis, até pena de galinha se precisar a gente usa.
esferográfica, ponta fina, ou arredondada, é só escolher, tem pra dar e vender, até extra-terrestre tem, dizem as más línguas que aquela marca famosa (que sempre some) é sonda alienígena.
o bicho pega. vai que vai nego véio.