domingo

Um salve a todos da AIC!

Valew pelo apoio, divulgação, sem palavras o que vocês fazem pelo cenário independente de Minas Gerais.









Entrevista de: BêbéT/Ocicas para AIC (Associação de Imagem Comunitária), ONG que desenvolve vários projetos audiovisuais entre outras mídias em Belo Horizonte/MG
Clebin, Base musical criada a partir das referencias caseiras (Musicas e sons escutados no seu ambiente familiar). Com o pai, colecionado de discos de vinis, despertou o interesse pelos sons e os ruídos extraídos dos discos, variações diversas de sons, desde musicas escutadas no seu próprio toca discos, a outras vindas do vizinho, ou do radio ligado por terceiros. E é com esta grande discoteca que Clebin seleciona algumas faixas para tocar em lugares a qual e convidado como seletor, e produz também algumas bases a partir de samplers extraídos destes, para que quem quiser se arriscar, possa cantar. Com repertorio que vai do funk ao funk e do Brega ao Jazz, este mostra um pouca da diversidade das musicas que te influenciaram na infância e nos dias de hoje. (mulambo loko que fez as pontes para o acontecido).

URL do MySpace:
http://www.myspace.com/clebinfrenetico











Juliana, Clebin, zeu..
Café do Poeta

Não acredito,
Acabou?
Irei faze mais um bule.

Porque fósforo?
O café do poeta tá sempre no fogo,
Burbulhando o enunciado.

Água de dados,
Chaleira de surtos,
Tentando uma mágica...

Conquistar!
Passar uma energia,
Falar algo que convém.





Com suas histórias,
Ous nossas "estórias",
Este é o vínculo...

Viajar sem asas,
Recomeçar de perto,
Parar o fim.

Café pronto,
Xícara cheia,
Gosto de muito açúcar...

Aceita?
Esse tá forte,
Pode tomar...





Eu mesmo tomei cuidado,
Com medo de me queimar,
Quem sabe você gosta...

Não tem veneno,
Só dez estrófes,
Com trinta versos.




Café do Poeta II
Com esses 30nta versos,
Viu-se como produtor,
Na sequência de 10ez.
Ele não fala de ninguém,
Engloba todos e repeti...
Quer café?
Convidou as pessoas,
Ofereceu uma dose quente,
Para que peguem na asa.

O poeta esquece do açúcar,
Mas lembra da colher...
Á serviço do CICA'S.
Fazendo dos poemas sua lavoura,
Planta um pé em cada folha,
Criando um caderno fértil.
Ao ponto de pegar mais água,
Quer acender novos fogos, ele quer fogos!
Com palitos de tinta.
Quer outros aromas,
Digo-te! Cheiro de canela...
Imaginando Vocês.
Quando mesmo?
Sempre calmo...
Olha o seu cafezal de textos.
No mano-a-mano, por uma...
No corpo-á-corpo,
Vai sem molejos.
O seu pólo café-químico,
Refina mesmo... Até o seu filtro...
Torrado e móido em letras.

Humberto Fonseca

Um comentário:

kahmei disse...

Como se vê, é praticamente impossível expressar seja o que for sobre a vida de maneira fria, Pois a vida borbulha dentro de vós, nós e todos aqueles que se encontram dentre razão e paixão...
Essa razão apaixonada nos faz sentir cheiros, sabores amargo-doce em formas de prosa, lingua solta e seus versos afiados!

Salve!