sábado

A Candeia no Velador...

Endemoniado,
Apregoando cidades,
Com um alguidar,
Balaio de farnel,
Numa peleja que não sarara...

Por estar querendo ficar em oculto,
Abatidos afogaram-se...
Tivera piedade, amor, compaixão dentre vós...

Perecemos como (bordões, alforges),
Em arrimo na escrita sou eu...
Alforge arrebentado,
Eles maravilharam-se...
Com sobejo. Restos. Sobras.
Tivera piedade, amor, compaixão dentre vós...

Sepulcros do altíssimo,
Com demónios vestidos,
Ide eu fazer atormento?
Querem fazer a mim grilhões?
Tenho eu medo desse cativeiro?

Vivo pastando no norte...
Para os que rogavam-lhe no abismo,
E você é um incrédulo perverso,
Que anda escumando ser ralé,
Padeça...

Ademoestando-os.
Com seu furor de ossos pertubados.

Meus uténsilios, pingente... São "Velas às Avessas", feito caruma agulhando, que ilumina a dor de estar em caminhos oblíquos em uma declinação desses caminhos que sigo, é fácil ser poeta (desde que não seja ator), interpretador de textos na minha rinha vai a lona...

Eles pasmavam, sei que esguelham, (ela faz parte deles), sendo que o eixo vai na diagonal, (correndo por fora para ser sincero), de lado corre, (o soslaio), convulsionou, fez amotinar a parábola, acho que tenho visto muita paranóia nesse meio tempo, de leve isso vem trazendo coisas muito boas, e pessímas distrações por ventura de uma convicção fajuta, demasiada de (anseio), isso me incomoda, o homem deve ter paz e paciência dentro de si, quem o suporta? "A Ilusão Brilha Feito Sol" com olhos pra cima e ceguidão abaixo, topadas, tombos, e cara de rapariga pra se defender de causas inexistentes, a imbecilidade do ser humano regra sua tenor-idade, essa "dobadoira" foi uma simples alegoria.

Olha o unguënto... Cheio de glutonaria, cheio de avidez, diz estar quebrado e vai viver enfaixado até quando amiguinho? Sei que nada tens nesse corpo. Sei que tens a barriga cheia... Sei que essa dor é passageira, e mais ainda sei do teu medo, do teu temor, sei que não é frouxo, mas é mole! Cai na realidade que te espera, deixa o caminhar dos outros passarem, o consumismo vem causando muitos males, deixe minha amizade fora disso.

Remar contra maré é fácil, e pular do barco? Ficar em cima da corda? "Soltar as Velas"? Se fazer de João ninguém, pobre coitado chorãozinho... Sei que tá se fazendo de morto para comer o do coveiro, e garanto como deseja catar o bronze do nossos túmulos.

Mas a morte é de todos,
E ufa... Via costas...
Se tivessem respeito,
Não acabariam com Sabotage,
Por apreciar os temas,
Em desmitificar os grandes.

Acaçalado vejo o brunido-luzido-luzente,
Se ofuscando em suas sombras com marcas,
De uns que faz-se obcecar da inteligência,
Tenho que me aperfeiçoar com armas brancas...

A obscuridade obstante,
Cairá pela espada,
Todavia nessas proezas,
Próspero.
Faço os deveres com amor,
E as vezes devo mais amor a eles,
Devo ter respeito ao meu trabalho,
Vínculo social, capacidade, visão,
Irmandade aos que me fazem bem.

Esse seu baluarte...
Arte que comove, insulta, faz ferir-se...
Dentro do sustentáculo?
Querendo extirpar a muitos sem ter raiz...
A tua doença é maior que minha criação,
Creio nisso, não é história,
Segui a impossibilidade e acabei por água abaixo.

Se o céu é azul,
O inferno vermelho,
De onde viria esse cinza incógnito?
A voz ameaçadora?
Indo e voltando sinuosamente no horizonte...
No bramido do mar e das ondas.

Profanarão ao cabo de tempos,
Minha formosura em desmaio,
Suscitarão despojo, espólio...

Folha limpa,
Foi até o dia em que não me conheceu,
Pensava ela ter em mim vazio,
Enquanto eu pensava no tudo do tudo...

A fortaleza dos quatro ventos do céu faz o aprouver,
Aliarão cativos,
Perverterá todas lisonjas,
Pelos violadores dos castelos fortes,
Sendo no santuário violadores...
Terei o desprezo eterno,
E dentro do sepulcro exultem falar de mim...

Você terá minha benevolência,
Fora do firmamento,
Sem gemidos, todos os gentios,
Com o furor da minha espada
Na paz do meu escudo.


Humberto Fonseca


Olhos Quenão Tremem... Sentem o Baixar; Mas-Sem-Demagogia-Envolve-se!

"saído assim o livro farei-o assar".

terei uma escolha...
__ mas irei recusar.
sei que existe uma chance...
__ farei algo contra ela.
sinto a esperança...
__ mas ela nem meu rastro tem.
tenho alegria...
__ e sei que ela está fora nos últimos...

Teríamos dias com traiçoeiras-sinceridades?
Seria eu um favinho de mel com esse sentido?
Sei que a parte que muda já foi passada nesse exato fim de estrofe.

BêbÉT/Ocicas

"Velas às Avessas"

Chora filho... Essas lágrimas são poucas até o seu crescimento.

__ Jura pro pai? Pra mãe?
__ Então pede benza! Que assim mesmo lá vem lapada!

São teimosos, esquizofrénico de mesmices ritmadas em rótulos rasgados que merecem uns aplicativos remidos de bravuras obesas, estas pesado, denso na voluminosidade coexistente, sente a fagulha no teu doce alarido?

Sem choradeira e balbúrdia, sou vagabundo que sabe, ou ao menos tento, entrar e sair... No mínimo um cumprimento, não falo de COMPRIMENTO de olhar, ser esticado na visão e incapaz corporalmente, (o escritor tem os olhos acima, e pisa naqueles e onde quer), sem clamor de voz. Eu só não parei de escrever sabe porquê? Resolvi por algumas coisas em prática, (elas estavam escritas), coisa que parece mentira, estive cansado de escritor mentiroso, bunda mole, filho-da-égua! Eles trouxeram para minha realidade muitas histórias, protestos, falatório, teses, tensões de relações, sem contar os manifestos, quiseram até ser embrionário... Mas quem tem a situação rádicula sou eu, "as mais pequenas raízes de um sistema radical".

VÃO FAZER MANIFESTO ONDE AS PESSOAS TEM TEMPO PRA IDENTIFICAR UMA BOA LEITURA DE CONSTRANGIMENTOS, A MAIORIA DESSES MANIFESTOS SÃO INFUnDáVEIS CORRUPTORES, de mentes fechadas para um ego-nego-ócio, ou simplesmente... (pensamentinho barato)... SER AFLUENTE O BASTANTE PARA DEIXAR MENSAGENS DE BOM PENSAMENTO E FALTA DE CORAGEM, é tudo MAÇONO-TURA, é um eleito rasgado de ofensas por pessoas que na maioria das vezes fazem seus rabos cessarem o fogo que poderia acender, ascendente, nas reuniões mais bobocas das bocas falantes, falai-de-ei, e tende a ver-me com um próposito de não mais revogar essa licenciatura, essa TCClândia que vocês ainda obrigam a fazer, minha faculdade tem sido aqui, sem filósofos, fósforos, ou conversações, a vida tem augura, uma medida rápida, sem que seja a morte... é o caos que você tem a propor, poponha sem medidas, faço a dilatação com um parâmetro: desligar a realidade de uma sobrevivência mentirosa e covarde, por pessoas que sabem, mas ousam falar, indagar e procurar a verdade, coisa essa que ninguém pode desmerecer, fazer-se de cego, ser prepotente de cara minguante, sabendo que a cheia está por vir.

Influências... São as asas para o berço do demônio seduzindo a vida de outros com a sua, fantasiando artifícios que não explodem, martirizando sacrifícios nunca feitos, enrugando olhos que podem ainda ver, eles são a plástica mal acabada, com esticamento de pele, afim de esconder as marcas, preparando para viver de cara nova, alma bonita, "são poucos os que mudam sua rotina por amor",

Estou errado? Quem prova? Se teve tanto com douto-mestra-zuado, dizendo o que sabia, o que podia, e que por incrível que seja, o que ninguém sabia, soubesse eles dessa minha revolta, acho que existe sim escritor trabalhador, mas não o conheço! Escritor no meu país tem fama de vagabundo... É uma profissão que só conhecem quando se é jornalista, editor, quem sabe um "Julgador Omisso", e pra mim a maioria dos escritores são mesmo os cientistas, talvez tenham usado as anotações para um fim próximo menos sofrivél, é uma indignação constante daquele chá das 3, reconhecimento por letras, conhecimento...

Vocês sabiam que tem jumentos mais corajosos que vocês? E mesmo relinchando falam como querem, "até um animal pode ser mais útil", como ter uma vida mais útil? Com uma grande parte de alma sebosa, cachaceiros, pinguços de boca-de-garrafa, bituqueiros de plantão, tem gente que pensa que a burguesia é classe, estão mais para amostrados! Classudos pela frénetica busca...

Esses meus camaradas de profissão, (ainda bem que trampo com transporte, e não vivo disso!), devem parar de ver e atuar, não é peça chefe! Sabe do que falo: tire a visão além do alcance, coloque os pezinhos no chão, sai dessa vereda falsa, deixe esses pergaminhos para quem traduz, você é um mero copiador, xerox viva de gabações burladas, desmembrado da sociedade pela sua invalidez, (lembro que isso só vale pra mim, deve ter muitas pessoas que pagam pau pra estes bonitões das tapiocas, entendedores do fracasso/presente, permissionários de uma insegurança, lotado em carteira; com merrecas que levam a instantes alegres, momentos felizes de uma transição pré-corrupta, (é um contrato que as vezes procuramos para nossas cabeças amarrando a pata do boi em carro sem rumo), cobiçando a prosa do outro e a fala do mundo, sendo um rato sujo e imundo, é bem dito esse dizer sem respostas, essas agulhas sem panos, digamos que vocês são costureiras, rendeiras, rendidos, meros artesões de pontos off road, que o povo compra por miaria...) Eu tenho a ideia... Só isso mesmo... Convicção e relatividade é coisa de físico, ao menos sei que aqui estou pré-definido e sem razão, sou a questão do adjetivo, sabendo que o ancestral também fora consumido, consumido, escolhido para ter seu fim antes de mim...

Humberto Fonseca

09 alegrinho...

"muita zica nesse ano, que todos façam suas guerras, pois do mesmo jeito que é preciso matar um leão por dia, tambem vai um elefante, um mar, um planeta..."

www.fotolog.com/periferiaspaulis

3 comentários:

Caco Pontes disse...

a peleja do vagabundo iluminado com os demônios que gritam pelas entreliñas d'universo!

kahmei disse...

entre inferno e paraiso
vamos nos ralhões da vida
de peito aberto e na cabeça navalhas..

é nois!

Larissa disse...

Nossa... quanta arte! Quão intenso foi esse texto.
Parabéns!