domingo

Agor'ando

 arte, contemporâneo, esferas, ostracismos, abstratos... apoteose ruminante praguenteia. com as forças que os poderes deram sobre os fracos. "viva o ódio em seu teor" mergulhe fundo na sua onda, caia em seus marés, troque enfim aquele pino de relógio com luva-de-boxe no fundo do mar, você é capaz de tudo, você é capaz... ver, sentir, calar, quantos, ainda podem ou não mais? sabes que todo paradeiro teve uma largada? pergunta rápida se faz direta?

 e o vento me trouxe mais que levou, e o vento me trouxe. num é sotaque de samba, harmonia de verbo, é acreditar no além'vento, nem acreditar; se jogar. entre uma tormenta e outra se vamos com as rajadas mais velozes e os obstáculos mais próximos, sabe as nuvens, aquelas esvoaçantes, em formato do que não se sabe, essas mesmas, foram engolidas pelo negro e estridente fosco refustado ao encolher de um primitivo momento, o debandar das gotas. serenas. bubônicas saudáveis tumorais em raízes brotantes, barrada pelo ruminamento febril da umidez, o amarelado enegrece ao verde vivo, colonial...

 enquanto o tempo não passa eu vou matando o que? a mim mesmo. é só há minha alma distante dos tumores, da dor, e secreção alheia. mortos em fiel ante-posição das secas, que depois da flora ressaca e depois da seca floresce.

 tomai-vos homem a liberdade de ser o quanto antes. muitos se perdem em imagens. e as grandes imagens veem de ti.

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